Por Sam Littlefair Wallace | Traduzido por Lucas Almeida
Star Wars é amado por muitos budistas pelos seus ensinamentos budistas escondidos (mais disso no excerto -em inglês- de Matthew Bortolin “O Darma de Star Wars”). Mas pode haver uma conexão direta ainda maior. De acordo com o estudioso budista Alexander Berzin, George Lucas viajou a Dharamsala, Índia, antes de fazer Star Wars, e conheceu um mestre budista tibetano chamado Tsenzhab Serkong Rinpoche, um companheiro de debate e tutor do Dalai Lama. Em “Um retrato de Tsenzhab Serkong Rinpoche”, Berzin – que foi aluno de Serkong Rinpoche e viveu em Dharamsala na época – escreve,
“Tsenzahab Serkong Rinpoche foi um homem monumental – um monge de cabeça raspada, trajes vermelhos, e um rosto com linhas profundamente marcadas que o faziam aparentar mais ancião do que sua idade. Sua humildade, modo sábio e humor gentil o fizeram aparentar ser o arquétipo do sábio das fábulas. Essa qualidade não passou despercebida aos Ocidentais que o conheceram. Ao vê-lo em Dharamsala, por exemplo, os produtores do popular film Star Wars decidiram usá-lo como modelo para o Yoda, o guia espiritual do épico. Rinpoche nunca viu o filme, mas indubitavelmente ficaria satisfeito com sua caricatura”.
Um ilustrador chamado Gitoku popularizou a imagem de Yoda semelhante a um monge quando ele estava ilustrando sábios anciãos e bodisativas. Ele escreve, “Eu pensei ‘Esses caras parecem o Yoda!’ “. Gitoku colocou essa inspiração numa agora famosa ilustração de Yoda na internet no estilo Zenga junto com uma caligrafia de “Não, tentar não. Fazer! Ou não fazer! Não há tentativa!”.
Para mais dos Jedis bodisativas, leia o excerto de Matthew Bortolin “O Darma de Star Wars”, ainda em inglês.