O Dharma em um só desenho Chögyam Trungpa Rinpoche

Texto de John J. Baker na Revista Tricycle. Traduzido por Mariana Valente de Sá.

No outono de 1970 Bob Lester, na época diretor do Departamento de Estudos Religiosos da Universidade do Colorado, convidou o lama budista tibetano altamente graduado Chögyam Trungpa Rinpoche para ministrar um curso sobre budismo para os alunos da graduação. Rinpoche havia chegado nos Estados Unidos naquela primavera vindo da Escócia, fundando o Tail of the Tiger (agora Karmê Chöling) em Barnet, Vermont, onde ele ministrava seminários de verão sobre os ensinamentos de Milarepa, o santo budista tibetano e outros assuntos. Em agosto, alguns professores da Universidade do Colorado convidaram Rinpoche, na época com cerca de 31 anos, para vir a Boulder. Eu e outro aluno, Marvin Casper, ambos com vinte e poucos anos, pedimos para acompanhá-lo. Então em outubro de 1970, nós três nos mudamos para o Colorado, inicialmente vivendo juntos em uma cabana de pedra com um fogão a lenha pequenino e um banheiro fora da casa a cerca de 3000 m de altura no Gold Hill, mas depois nos mudando para um duplex moderno no Four Mile Canyon nas redondezas da cidade. A esposa de Rinpoche, Diana, se juntou a nós depois de alguns meses, e os dois ficavam juntos no apartamento do primeiro piso, enquanto Marvin e eu morávamos no andar de cima.

A disciplina na UC seria ministrada no semestre de inverno de 1971. Rinpoche apontou Marvin e eu como seus assistentes docentes, o que envolvia ajudá-lo a selecionar leituras, criar o programa, coordenar a aula e dirigir discussões em grupo. Ele, é claro, determinava o conteúdo e ministrava as palestras.

No Rabo do Tigre, Rinpoche havia dado a mim e Marvin instruções apontadas [exposição da natureza da mente por um professor] e criou um vínculo conosco mais forte do que qualquer outro que eu tinha tido na minha vida relativamente curta. Ele havia nos solicitado recentemente a ensinar os alunos que estavam vindo até ele das costas e de outros lugares, em sua maioria hippies, sem muito dinheiro, aventureiros e inspirados pelo dharma em geral e pelo Rinpoche em particular. Nós sabíamos muito pouca doutrina, mas Rinpoche havia nos apresentado o coração dos ensinamentos. Ele achava importante que ocidentais se conectassem à essência do budismo primeiro, para que não ficassem deslumbrados e seduzidos pelas muitas formas exóticas que sugeriam resultados espetaculares, um problema que ele considerava pandêmico nos Estados Unidos na época.

A universidade tinha uma população de cerca de 25.000 pessoas, incluindo funcionários e estudantes, isto em uma cidade cuja população total era de cerca de 100.000 habitantes. A cidade tinha uma população considerável de Adventistas do Sétimo Dia (portanto, não se vendia álcool dentro dos limites da cidade), não havia shoppings e os hippies estavam chegando das costas para viver na cidade e nas comunas que a circundavam.

A UC naquele tempo tinha a reputação de ser uma instituição de segunda classe com alguns departamentos de destaque, como o de engenharia. Era conhecida por ser popular entre estudantes que queriam proximidade com as áreas de ski do Colorado, além da oportunidade geral de se divertir e fazer festas. Portanto, nossas expectativas com a disciplina não eram altas e não nos desapontamos. Minha memória é de cerca de 40 alunos sentados encurvados m suas cadeiras (daquele tipo com um braço aumentado para acomodar blocos de notas), dando a impressão de sonolência e apatia. (na verdade, alguns deles se tornaram alunos devotados do Rinpoche mais tarde. Realmente, nunca se sabe).

A sala era grande, inóspita, sem enfeites e fortemente iluminada tanto pelas lâmpadas fluorescentes no teto quanto pela luz do sol do Colorado que fluía pelas grandes janelas. Rinpoche usava um paletó e gravata; corpulento, com o cabelo bagunçado, parado em pé diante da classe, o quadro negro atrás dele, os Flatirons visíveis pela janela, erguendo-se a 1.800 pés no céu azul límpido. Marvin e eu sentávamos na fileira da frente, mais para o lado.

Rinpoche apresentou doutrina budista básica, mas com ênfase no ensinamento sobre “materialismo espiritual”, que ele sentia que era particularmente relevante para suas audiências naquela época. Os Estados Unidos estavam em plena revolução contracultural, protestos contra a Guerra do Vietnã e a invasão das religiões orientais da Índia, Tibete, Sudeste da Ásia e Japão. Pense em Satguru, Maharishi e os Beatles, Yogi Bhajan, Hare Krishnas em esquinas e aeroportos, beats do Zen, dietas macrobióticas, e, claro, yoga e meditação e energia kundalini e muito mais. Estávamos prontos demais a imitar as culturas dessas importações, esperando que, ao adotar suas formas para nós exóticas, conseguiríamos algum benefício ou liberação da infelicidade. Rinpoche passava muito de seu tempo desconstruindo essa noção: crítico da nossa ingenuidade, ele uma vez disse para uma audiência, de maneira quase pesarosa, “Se eu dissesse para vocês ficaram de ponta-cabeça 24 horas por dia, vocês ficariam”.

 

O autor deste texto e Chögyam Trungpa Rinpoche, em Jenner , Califórnia, durante um retiro de três semanas na primavera de 1971 .
O autor deste texto e Chögyam Trungpa Rinpoche, em Jenner , Califórnia, durante um retiro de três semanas na primavera de 1971 .

Mas a aula que mais se destaca na minha memória – pois foi muito reveladora para mim, pessoalmente e muito brilhante – foi a que Rinpoche deu sobre  trikaya, o termo em sânscrito que se refere aos três (tri) corpos (kaya) de um Buda: o  dharmakaya, o sambhogakaya e o  nirmanakaya, que devem ser compreendidos em diversos níveis. Essa não era uma aula sobre materialismo espiritual.

Da maneira mais básica, o termo  nirmanakaya refere-se à própria manifestação física e mental do Buda Sakiamuni, assim como a de outros indivíduos iluminados. Nirmana geralmente é traduzido como “manifestação” ou “aparição” ou “encarnação”. É a ideia de que uma pessoa tomou renascimento várias vezes – morreu e renasceu de novo e de novo – e esse nascimento atual é o “nirmana” ou a manifestação/encarnação atual. A tradução de  nirmanakaya  para o tibetano é  tulku, um temro aplicado a lamas reencarnados, portanto o Dalai Lama é 14º tulku (ou nirmanakaya) em sua linhagem e Chögyam Trungpa Rinpoche era o 11º tulku Trungpa.

Em certo sentido, todos nós somos nirmanakayas (tulkus), pois todos renascemos muitas vezes. O termo, todavia, é geralmente reservado para professores iluminados que tomam renascimento de forma deliberada, por compaixão e porque fizeram um voto de trabalhar pelo benefício de seres senscientes confusos até que todos eles tenham alcançado a iluminação. O resto de nós, indivíduos não iluminados, tomamos renascimento não de maneira deliberada, mas por conta da força do nosso carma: o hábito e o desejo nos impulsionam na vida e na morte para o nascimento contínuo e descontrolado em vários reinos de sofrimento. Somos afortunados de sermos seres humanos nesta vida – o reino humano é o único em que os seres podem trilhar o caminho até a iluminação e a liberdade – mas talvez não sejamos tão afortunados nas vidas futuras. Segundo os ensinamentos budistas, mais cedo ou mais tarde renasceremos em todos os reinos: reinos dos deuses, reino animal, dos fantasmas famintos e reinos dos infernos. Na verdade, experimentamos esses reinos psicologicamente mesmo durante o curso de um dia: a raiva e o pânico dos reinos dos infernos, o orgulho e o prazer dos reinos dos deuses, a fome e a sensação de privação dos reinos dos fantasmas famintos ou a estupidez, preguiça e medo dos reinos animais.

Dharma é uma palavra em sânscrito que tem vários significados diferentes, mas aqui se refere primeiramente aos ensinamentos budistas: a verdade sobre quem somos e sobre o que a confusão e a sabedoria são, além do caminho para perceber/realizar a iluminação e liberar-se do sofrimento. Além disso, dharma refere-se às ações verdadeiras de um indivíduo iluminado, de um Buda. Dharmakaya, então, dos ensinamentos historicamente mais antigos, refere-se ao corpo de “ensinamentos” do Buda: as instruções que ele deu a seus alunos para ajudá-los a ver o que é real e trilhar o caminho. Além disso, refere-se à capacidade do Buda de agir de acordo com o que é verdadeiro e real.

Sambhogakaya, um termo que surgiu em um período mais recente da história budista, geralmente é traduzido como “corpo de fruição” de um Buda. Ele refere-se à ideia de que (quando se tem os olhos para ver) um mundo de seres celestiais, Budas e bodisativas, protetores do dharma, professores e personificações de energia, iluminada ou não, está presente aqui e agora. Na verdade, estamos todos no meio do Céu Akanishtha (“acima de tudo”) [o reino da mente desperta] mas o reino de sambhogakaya está escondido a olhos vistos dos não iluminados, que podem tomar consciência dele somente em vislumbres, se tomarem. É um mundo de beleza, poder e significado e está totalmente disponível a indivíduos que deixaram a confusão para trás – bodisatvas nos estágios do caminho e seres iluminados, ou Budas.

Mas há outra maneira mais sutil de entender o trikaya e foi essa compreensão que Trungpa Rinpoche nos ensinou naquele dia de inverno de 1971. Foi assim que ele fez.

Andando até o quadro-negro, ele pegou um pedaço de giz e fez este desenho:

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Então, ele se afastou e perguntou: “Isso é um desenho do quê?” Claro que ninguém queria dizer o óbvio e houve um silêncio prolongado até que um colega finalmente levantou a mão e disse “É o desenho de um pássaro”.

Rinpoche respondeu “É o desenho do céu” e com essas seis palavras ele ensinou todo o trikaya.

Rinpoche estava nos apresentando à descrição budista mais profunda da realidade como ela surge no único lugar e hora em que ela pode surgir: aqui e agora. Isso não é uma explicação metafísica da realidade; é simplesmente uma descrição do que surge no momento, agora, o único tempo que temos de fato.

O passado e o futuro são construções mentais. Até mesmo o presente pode ser conceitualizado, mas ele também pode ser vivenciado. Na verdade, vivenciamos o presente todo o tempo, sem termos escolha. É meramente uma questão de emergirmos de nossos sonhos sobre o passado, o presente e o futuro tempo suficiente para perceber e ver de maneira clara e verdadeira.

No presente, os seis tipos de fenômenos – vistas, sons, cheiros, gostos, sensações táteis e eventos mentais, que são chamados no budismo de os seis conhecíveis – surgem e passam, uma exibição em constante aparição e desaparição, como um filme ou como imagens passando em um espelho. Essas “coisas” não duram nem por um instante no momento presente; viramos nossa cabeça, nossa atenção muda de foco, a luz muda e as coisas se movem, a exibição está em movimento constante, transformando-se tão completa e continuamente que não conseguimos nem mesmo apontar algo  que mudou. É um “presenciamento” contínuo, como se diz nos textos Dzogche [segundo o secto Nyingma do budismo tibetano, Dzogchen é o último e mais profundo dos seis veículos do budismo tibetano vajrayana] – um presenciamento do que chamamos de fenômenos. E essa exibição tem três aspectos. 

Primeiro, o aspecto dharmakaya. Todos os fenômenos parecem surgir de e desaparecer no nada. Para onde aquele som foi? Aquela experiência visual precisa? Aquele pensamento? Aquele odor? Eles surgiram do nada, apareceram no meio de uma matriz de condições, e, finalmente, desapareceram no nada. Esse “nada” fértil, é, nessa primeira acepção da definição, um dos significados de dharmakaya: a realidade absoluta, o “útero” do qual todas as aparências surgem e o cemitério a céu aberto dentro do qual elas se dissolvem.

E ainda assim,  algo parece aparecer e se dissolver. Esse aspecto de “algo” é o nirmanakaya. Há um “presenciamento” dos fenômenos (os seis conhecíveis aparecem). Esse presenciamento é o fato da aparência aparecer, a “coisitude” das aparências e é tudo o que os seres senscientes confusos conhecem, pois eles não estão prestando atenção ao momento presente, não estão notando que nada existe realmente como eles pensamen que existe.

Os seres senscientes confusos vêem o mundo fenomenológico através do véu do pensamento estático: vemos um amigo ou ouvimos uma música e ficamos consumidos com a passaditude e a futuritude de tudo; estamos relacionados aos fenômenos, uma proposição eu-outro, eivada de significação passada e futura sobre o “meu” bem-estar. Enquanto acreditarmos que outras coisas e eu existem, a vida deve ser vivenciada como uma série de relações eu-outro problemáticas. Se o outro é antipático a nós, nos causa dor e infelicidade, então queremos empurrá-lo para longe de nós: ódio. Se o outro promete prazer, felicidade, segurança e tudo o mais, então desejamos puxá-lo para perto de nós: desejo. E se o outro não promete benefício nem dano, então não nos importamos com ele: indiferença. Na doutrina budista, esses são chamados de “os três venenos” e você pode encontrá-los retratados no centro da Roda da Vida, um retrato heurístico da confusão, como uma cobra, um galo e um porco, respectivamente.

Mas visto despido de conceitos, nu no momento presente – na realidade, além ainda do momento presente, que pode ser um conceito em si mesmo – o nirmanakaya é um aspecto do presenciamento, da exibição, sua aparente “coisitude”/reificação e é descrito como a exibição de compaixão, pois ele pode comunicar-se conosco na forma de um professor (um ser humano de verdade ou simplesmente experiências de vida que nos movem adiante no caminho).

E finalmente há o shambhogakaya, o aspecto no qual, à medida em que essas “coisas” surgem e passam, elas  comunicam a nós onde estão: a vermelhidão do vermelho, a doçura do açúcar, o frio do gelo, a tristeza do pesar. É precisamente porque todos os fenômenos surgem do nada e voltam para o nada, porque eles são totalmente transitórios, que eles podem e devem expressar suas qualidades, de maneira tão vívida e bela e significativa. Isso é o sambhogakaya e ele é o reino da mágica: não mágica no sentido de atravessar paredes e ler mentes (embora possa haver isso também) mas mágica no sentido da beleza e significância extraordinárias e no valor deste mundo visto cruamente, despido de todos os pensamentos/sonhos auto-centrados e saturados de emoções através dos quais os seres senscientes confusos vêem suas vidas. O sambhogakaya é o mundo das deidades – o mundo sagrado. No mundo confuso as cosias são de maior ou menor valor de acordo com o que elas podem fazer para ou por mim. No mundo sagrado as coisas têm valor por nenhuma razão em particular; esta vida tem um valor intrínseco.

E por isso, visto no momento presente, um pássaro é totalmente insubstancial: uma apresentação em mudança constante, um presenciamento da base de nada, surgindo na existência e passando tão totalmente a cada instante que não conseguimos nem mesmo encontrar “algo” que surge na existência ou passa. Na verdade, não podemos nem mesmo distinguir entre o pássaro e o nada (simbolizado aqui pelo céu) que é seu útero e seu túmulo. Então, quando Trungpa Rinpoche disse que feito um desenho do céu, há duas maneiras de entender sua afirmação.

Primeiro: que estamos tão concentrados na coisa que não prestamos atenção no fundo (temporal e espacial) do qual ela surge. Olhe! O pássaro também é um desenho do céu! Perdidos em conceitos, vimos o mundo através do véu do pensamento discursivos,  ignoramos a base da qual os fenômenos surgem e onde eles desaparecem. Este é um significado da palavra em sânscrito avidya  (geralmente traduzida como “ignorância”), o erro fundamental que produz “não-iluminação” ou confusão. Trungpa Rinpoche disse que  avidya significa “ignorar” ou não ver (o significado literal de a-vidya) a base, focando apenas no desenho e no seu significado a meu favor ou contra mim.

Segundo: o pássaro e o céu parecem diferentes, mas não conseguimos achar a linha divisória entre eles. Eles criam-se mutuamente e são um e outro. O pássaro, enquanto se move no céu, é meramente uma recoloração do céu em um número infinito de lugares. A diferença entre eles é só aparente, como uma imagem em um espelho. Nos ensinamentos tântricos mais avançados, a palavra  céu muitas vezes é um código para e intercambiável com “espaço”, o que significa a unidade dos três kayas.

Na prática vajrayana (budismo tântrico) muitas vezes se recita esta fórmula de duas linhas ou alguma variação dela: “As coisas surgem, no entanto, não existem; elas não existem, no entanto, surgem!” A primeira é o que os budistas chamam de verdade absoluta; a segunda é o que budistas chamam de verdade relativa.

Finalmente e sempre, os três kayas são apenas diferentes aspectos da mesma coisa, que é o que se quer dizer nos textos quando encontramos a afirmação de que os três kayas são um. O nirmanakaya e o sambhogakaya, frequentemente combinados e chamados de  rupakaya ou “corpo de forma do Buda” estão unidos com o dharmakaya, o corpo absoluto, do qual – no momento presente, aqui e agora – tudo parece surgir e passar.

As coisas surgem e se dissolvem de volta no  nada: dharmakaya.As coisas surgem e se dissolvem de volta no nada: nirmanakaya. E enquanto essas coisas surgem e se dissolvem, elas  comunicam sua individualidade brilhante, comovente: sambhogakaya.

Para citar uma frase da  Sadhana do Mahamudra de Rinpoche, “Bons e maus, felizes e tristes, todos os pensamentos desaparecem no vazio como a impressão de um pássaro no céu”.

É um desenho do céu.


John J. Baker, um aluno próximo de Chögyam Trungpa Rinpoche (1939– 1987), é o co-editor de Cutting Through Spiritual Materialism (Penetrando o Materialismo Espiritual) e  The Myth of Freedom (O Mito da Liberdade). Co-fundador da Universidade Naropa e ex-CEO e membro do corpo docente, ele é  professor sênior no New York Shambhala Center e no Westchester Buddhist Center, do qual também é co-fundador.

Fotos cortesia dos arquivos Shambhala
Imagem 1: Chögyam Trungpa Rinpoche no Tail of the Tiger Practice Center, 1970/71.

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Chogyam Trungpa Rinpoche (1939 -1987) foi um mestre e detentor das linhagens Kagyu e Nyingma do budismo tibetano, terton e criador de uma representação única da visão do Reino de Shambala. Reconhecido como o décimo-primeiro tulku Trungpa, foi um dos primeiros professores a divulgar os ensinamentos Vajrayana no Ocidente e fundou diversos centros de prática, como a Naropa University.

Aderia ao movimento ecumênico não sectário, aspirando disponibilizar os valiosos ensinamentos das diferentes escolas sem rivalidade entre elas. Professor extraordinário, seus métodos por vezes polêmicos e aparentemente brutos conquistaram milhares de alunos, inclusive artistas famosos. Há 28 anos, em abril de 1987, o parinirvana de Rinpoche foi marcado por uma longa cerimônia em Vermont, local de seus primeiros ensinamentos no Ocidente.

Texto traduzido por Mariana Valente de Sá, praticante budista e tradutora do inglês. Ela compartilha versos em naneira.wordpress.com.

 

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